terça-feira, 20 de setembro de 2011

Descobertas 12 espécies de sapos em florestas da Índia Outros três anfíbios classificados como extintos foram reencontrados. Cientistas cobram maior preservação destes animais no país.


Pesquisadores descobriram na Índia 12 novas espécies de sapo e encontraram ainda outros três exemplares de anfíbios que eram classificados como extintos. As informações foram publicadas na revista de taxonomia “Zootaxa” do mês de setembro e elevam para 336 a quantidade de rãs conhecidas no país asiático.
Segundo os cientistas, o encontro é um alerta sobre o papel de preservar estas espécies. De acordo com o biólogo Sathyabhama Das Biju, da Universidade Delhi, autoridades se preocupam apenas em proteger espécies como os elefantes e tigres, ambos considerados símbolos na Índia. “Os sapos não são só apenas indicadores importantes das mudanças climáticas, mas também detectam poluentes no meio ambiente”, afirma o pesquisador.
A maioria dos novos anfíbios são noturnos, encontrados a partir de observações feitas pelo pesquisador e seus alunos em diversas partes do país. Durante a observação, outras três espécies classificadas como extintas foram redescobertas, sendo que uma delas foi descrita há 91 anos.
Na foto, um sapo noturno encontrado na floresta Ghats, Karnataka, na Índia. A espécie é uma das poucas que toma conta dos ovos da fêmea (Foto: AP)Na foto, um sapo noturno encontrado na floresta Ghats, em Karnataka, na Índia. A espécie é uma das poucas que toma conta dos ovos da fêmea (Foto: AP)
Outra espécie encontrada na floresta Ghats, em Kerala, na Índia. No total, foram 12 novos sapos e rãs encontrados, além de três redescobertas de animais que eram considerados extintos (Foto: AP)Outra espécie encontrada na floresta Ghats, em Kerala, na Índia. No total, foram 12 novos sapos e rãs encontrados, além de três redescobertas de animais que eram considerados extintos (Foto: AP)

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Disciplinas escolares e modernização das ciências biológicas

“... currículo disciplinar é uma tecnologia de estruturação da escola...” as autoras Elisabeth Macedo E Alice Casimiro Lopes abordam uma estratégia de importância histórica que até hoje está presente nos currículos escolares, sobretudo das ciências biológicas. A falha que corremos o risco de cometer como educadores é mecanização do método prático / teórico empregado no ensino, tornando as aulas desinteressantes, pois não focam no cotidiano do estudante, e não apontam onde há biologia fora da sala de aula.
Estamos vivendo uma centralização do ensino da biologia em volta da teoria da evolução, esta de grande importância para o ensino das ciências biológicas e das demais disciplinas. No início do século XX as diversas áreas de conhecimento da biologia eram separadas em ramos distintos da história natural, diferente da coalescência presente nos currículos escolares do ensino básico e superior .  A trajetória das ciências biológicas, separação e posteriormente união dos ramos da biologia só foi afirmada depois de diversas discussões a cerca da teoria da evolução. Charles Darwin, autor de A origem das espécies (1989) abriu a discussão que iria atravessar os séc. xIx e xx sobre a veracidade de sua teoria, pois esta possuía falhas, que não explicavam a hereditariedade. Somente com a redescoberta dos trabalhos de Mendel que contribuiu para afirmação da evolução orgânica, embora várias correntes, os mendelistas, darwinistas ou biometristas, não acreditavam na congruência dos dois trabalhos. É importante ressaltar a importância do equilíbrio de Hardy e Weinberg e da matematização das variáveis evolutivas que ajudou a fundamentar e quantificar a evolução dirigida geneticamente, que preencheu a lacuna no trabalho de Darwin.
Antes, a idéia de rearranjo de vários ramos da biologia sofria duras críticas dos estudiosos de diversas áreas que não a viam com bons olhos devido a discordâncias sobre a teoria da evolução e a genética, outro problema era o conflito da hegemonia de  determinadas áreas sobre as outras. Com o trabalho de Watson- Crick com o modelo do DNA, ajudou a consolidar e causar uma revolução em todos os ramos da biologia interpretando não como uma condensação fazendo algumas áreas sumirem, mas como uma possibilidade de inter- relação que consolidam as diferentes áreas de conhecimento, antes fragmentadas.
é de toda a problemática da trajetória da unificação das ciências biológicas. Depois de quase um século de contestação hOJE É INEGÁVEL, QUE OCORREU UMA SÍNTESE dOS DIVERSOs ramos da BIOLOGIA, pois, apesar das discurssões internas todos aceitam a evolução ORGÂNICA.Hoje também é possível dizer que a biologia é uma área de relevância e prestígio tanto quanto a química e a física. 

domingo, 4 de setembro de 2011

Fomento para TICs na educação: Curso de Capacitação





TICs e Educação – Pedro Demo (2008)



            Cada dia que passa é mais comum nos depararmos com blogs voltados para discutir assuntos em particular. O índice de informações disponíveis em sites de busca é cada vez maior, crescendo a cada minuto. Por que não juntar então tais informações à educação que temos todos os dias nas escolas/universidades?
            Essa é a proposta desse blog que foi criado por quatro alunos do curso de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Maranhão como atividade para uma cadeira de licenciatura, mas que acabará virando hobbie e ferramenta de trabalho.
            Observamos como a educação trava quando o assunto é associar as tecnologias ao que é proposto em sala de aula, mantendo a escola instrucionista, disciplinar e tradicional. Só montar laboratórios de informática não é suficiente se os educadores não aprenderem a usar o computador como ferramenta de alfabetização e aprendizagem. Tais laboratórios acabam sendo deixados de lado ou usados para outra função.
            As TICs não irão acabar com a função do professor, função esta que é completamente essencial no campo da educação. Mas estes também não podem achar simplesmente que porque está disponível, o conhecimento será permanente. É necessário que haja uma inclusão digital, mas isso não significa apenas apresentar o aluno à máquina, pois toda proposta de inclusão digital é mais efetiva se for realizada na escola, em especial através da alfabetização (Demo, 2008).
            Imaginem como seria interessante ensinar através de jogos. O aluno certamente prestaria mais atenção, o aprendizado seria retido por mais tempo e ainda incluiria criatividade, senso de autoria, instiga à competição, enfrentar problemas, etc. Tudo é uma questão apenas de boa vontade por parte dos educadores de querer de fato unir sala de aula a um campo virtual.
            Cabe a nós, que ainda estamos na graduação e que em breve sairemos futuros professores, começar a usar as TICs a nosso favor, como instrumento de alfabetização e formação de alunos mais preparados para as próximas séries e até mesmo para a vida estudantil/profissional.