terça-feira, 11 de outubro de 2011

Curiosos sobre sexualidade, aqui tem um post super interessante sobre atrações sexuais baseadas numa pesquisa sobre feromônios!!

Um possivel feromonio, encontrado no suor masculino, ativa funcoes cerebrais de homens homossexuais e de mulheres heterossexuais de maneira similar, mas nao tem efeito em homens heterossexuais. A afirmacao e de um estudo feito por cientistas do Instituto Karolinska, na Suecia, que sera publicado esta semana no site da Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS) e em seguida na versao impressa da revista.

Embora ainda nao se saiba com certeza como humanos respondem a feromonios – substancias secretadas com funcoes de atracao sexual entre individuos –, a pesquisa avaliou a resposta a duas substancias: um derivado da testosterona conhecido pela sigla AND e o esteroide EST. O primeiro e detectado principalmente no suor de homens, enquanto o outro e encontrado na urina de mulheres.

Em trabalho anterior, a pesquisadora Ivanka Savic e colegas haviam demonstrado que o hipotalamo e ativado quando homens sentem o cheiro do EST e quando mulheres sentem o AND, mas que o mesmo nao ocorre quando as substancias sao trocadas.

Desta vez, os cientistas suecos procuraram examinar se padroes de estimulacao cerebral induzidos pelo EST e pelo AND correspondem mais a orientacoes sexuais do que ao genero. Foram comparadas as atividades cerebrais de homens homossexuais com as de homens e mulheres heterossexuais quando expostos ao EST, ao AND e a outros tipos de odores.

Os pesquisadores verificaram que o AND ativou o hipotalamo de homens homossexuais e de mulheres heterossexuais, mas nao teve efeito em homens heterossexuais. Por outro lado, o EST surtiu efeito apenas neste ultimo grupo. Todos os tres grupos responderam a outros tipos de odores da mesma forma, tendo sido ativadas apenas regioes cerebrais que processam o olfato.

De acordo com os cientistas, os resultados indicam que o cerebro humano reage diferentemente a tais feromomios, em comparacao com odores comuns, sugerindo uma relacao entre orientacao sexual e funcao cerebral.

O artigo Brain response to putative pheromones in homosexual men, de Ivanka Savic, Hans Berglund e Per Lindstrom, pode ser lido no site da PNAS, em www.pnas.org.

Fonte: http://www.agencia.fapesp.br/boletim_dentro.php?id=3689

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Construção/Reforma das instalações de um laboratório de biologia. Todo mundo sabe que, para uma boa educação, são necessários mais que a boa vontade do professor e ter um aluno na sala de aula. Pensando nisso, e mantendo o foco pra área da biologia, utilizamos o texto prática de ensino em biologia da Myriam Krasilchik, para compararmos duas plantas de laboratórios, e analisar qual seria o melhor para trabalhar, se eles estavam de acordo com os critérios previstos para um laboratório condizente com as práticas de biologia. E que nós reformaríamos. Mãos à obra.

Prática de ensino em Biologia 
Myriam Krasilchik    


O texto é muito interessante, pois nos ajudou a perceber as falhas nos laboratórios de uma universidade federal, a precariedade do ensino superior, tendo em vista que, as normas para um bom laboratório do texto são desde sempre recomendadas no ensino básico e médio.
Iremos apontar as faltas dos laboratórios, como pontapé inicial para nossa reforma. Inicialmente, os dois laboratórios possuem uma falha em comum, são pequenos, cabendo um número pequeno de alunos. A primeira planta de 56,25cabe por volta de 19 alunos, enquanto a segunda, 38,5 m²  com cabe somente por volta de 13 alunos. Nós aumentaríamos para 90 m² para comportar no mínimo 30 alunos.
Quanto ao imobiliário, o primeiro laboratório, embora não possua geladeira ou capela, e um número muito grande de assentos nas bancadas para os alunos, o que não é bom, devido ao pequeno espaço, ele contém quadro negro, e várias pias, e infelizmente possui somente um tanque, obrigando- nos a reformá-lo,colocando outro tanque. Embora, o segundo possua somente uma pia, ao qual reformariamos, aumentando o número delas, e  não tenha mesas com assentos,  em contrapartida ele possui prateleiras, armários de vidro e bancada de fórmica, e possui dois tanques. E uma bancada de cimento que poderia servir para separar materiais.  Quanto a questão dos assentos, eles podem ser substituídos por cadeiras e mesas móveis.
 
                                                                        No que confere o quesito, segurança nas aulas práticas, os dois possuem grandes falhas, pois tem somente uma porta, sendo os dois reformados. O 1° laboratório, Possui extintor de incêndio, muito importante em casos de acidentes, mas não é ventilado o suficiente, tendo que ser construído mais janelas,  já o 2°, possui mais janelas, que permite um local mais arejado.
Tendo em vista, todas as falhas entre os dois laboratórios, nós chegamos ao consenso de que o 1/ seria o menos pior, pois possui  mais recursos que o outro e cabe um número maior de alunos. Sendo que os dois precisariam de uma reforma urgente para atender as necessidades de um laboratório,pois as faltas são muitas.

terça-feira, 4 de outubro de 2011






Instinto animal

Como os animais de estimação conseguem adivinhar que seus donos estão chegando? Para um polêmico cientista inglês, os bichos têm um sexto sentido que lhes permite sentir coisas que nós não percebemos.

por Dagomir Marquezi



Quem já não se deparou com uma coincidência incrível, daquelas que fazem a gente pensar se há alguma razão sobrenatural para aquilo ter acontecido? Algo como você ligar para um amigo e ouvir que ele estava pensando em ligar para você naquele momento, ou encontrar com uma pessoa que você não via há muito tempo bem no dia em que sonhou com ela. Para o biólogo inglês Rupert Sheldrake, essas ocasiões são mais que simples acasos. Ele defende que acontecimentos como esses ocorrem nos raros momentos em que nos conectamos a uma forma de consciência primitiva, que o processo civilizatório calou há muito tempo. Para Sheldrake, a forma mais fácil de comprovar a existência dessa outra inteligência é observar os animais, que ainda dominam e utilizam cotidianamente esse sexto sentido.
Antes de entrar nas teorias de Sheldrake, é bom apresentá-lo. Para grande parte dos cientistas suas idéias não passam de esoterismo. Mas o biólogo tem credenciais cunhadas nas casas mais nobres da ciência. Formado em Ciências Naturais pela Universidade de Cambridge e em Filosofia pela Universidade de Harvard, Sheldrake tem ainda o título de PhD em Bioquímica (também de Cambridge). Mas, decididamente, ele não segue os passos de seus mestres. Seus livros levam a sério temas banidos da academia, como fenômenos “paranormais” e espiritualidade. Para ter uma idéia do tipo de crítica que suas idéias geram, basta dizer que John Madox, ex-editor da revista Nature, propôs que os livros de Sheldrake deveriam ser sumariamente queimados. “Ele merece ser condenado pela exata mesma razão que o papa condenou Galileu: como um herege”.
Para acirrar ainda mais a controvérsia, Sheldrake critica abertamente alguns dos pilares do método científico, como a necessidade de ambientes controlados para reduzir o número de variáveis em um experimento e a validação de um resultado somente se ele puder ser repetido nas mesmas condições. Para Sheldrake, isso gera um artificialismo que desmerece os resultados. “Essa visão”, diz o controverso cientista, “data do século XVII e deriva da teoria de René Descartes de que o Universo é uma máquina. Animais e plantas são vistos como autômatos programados. A natureza precisa ser encarada de forma menos mecanicista e utilitária”, afirma.
Foi com base nessas premissas que o biólogo pesquisou e escreveu o livro Cães Sabem Quando seus Donos Estão Chegando. O livro, um best-seller, é uma compilação de casos – alguns acompanhados mais de perto e outros mais à distância – de animais de estimação que demonstram poderes maiores do que a ciência tradicional seria capaz de admitir.
Seguindo sua linha polêmica, Sheldrake defende que animais têm habilidades que nós, humanos, perdemos. Por isso, têm muito a nos ensinar.
Para pesquisar os casos citados no livro, Sheldrake seguiu três passos. Primeiro, ele e sua equipe entrevistaram pessoas que têm experiência em lidar com animais: treinadores, veterinários, cegos com seus cães-guia, tratadores de zôos, proprietários de canis e gente que trabalha com cavalos. O segundo passo foi espalhar aleatoriamente questionários sobre comportamento animal em residências que possuíam animais de estimação nos Estados Unidos e nos países britânicos. Por fim, alguns casos foram separados para um estudo monitorado. O resultado é um apanhado de casos documentados que surpreende os mais céticos. Como o do cão Jaytee.
Cães que sabem
Jaytee foi adotado por uma secretária de Manchester, Inglaterra, chamada Pamela Smart. Os pais de Pamela percebiam que, meia hora antes de a filha voltar do trabalho para casa, Jaytee se postava em frente à porta de entrada e esperava por ela. Como ele sabia que ela estava chegando? Curiosa com o fato, Pamela entrou em contato com Rupert Sheldrake e se propôs a colaborar com sua pesquisa. Durante 100 dias, ela e seus pais mantiveram um diário duplo anotando detalhes das rotinas de Pam e do animal. Sob a orientação de Sheldrake, Pamela começou a inserir algumas variáveis em seu comportamento para testar a capacidade de Jaytee de antecipar sua chegada. Seria o cheiro? Dificilmente: a dona estava entre seis e 60 quilômetros de casa. Como sentir qualquer cheiro a essa distância no caos urbano? Será que o mascote reconhecia o motor do carro? Tampouco. Pamela começou a voltar para casa de táxi, de bicicleta ou a pé e o cão continuou antecipando sua chegada. Seria a rotina? Também não, pois variações aleatórias de horário não mudaram em nada o fenômeno.
Por fim, Sheldrake utilizou duas câmeras, com os cronômetros sincronizados, para registrar o comportamento de Jaytee e os movimentos de Pamela. Nada menos que 120 fitas foram registradas e analisadas. E revelaram algo ainda mais intrigante. Jaytee não ia para a porta esperar a dona no momento em que ela partia do trabalho, mas no momento em que ela decidia partir. Era como se lesse seus pensamentos. Submetidos ao crivo de outros cientistas, os dados foram considerados insuficientes e passíveis de erro, mas Sheldrake insiste: cães têm poderes extra-sensoriais. E não são só eles: gatos, papagaios, galinhas, gansos, répteis, peixes, macacos, cavalos e ovelhas também os possuem.
Animais que curam
Rupert Sheldrake afirma que, nos templos de cura da Grécia antiga, cães eram tratados como co-terapeutas. A mais importante divindade de cura entre os gregos, Asklépios, costumava manifestar-se por meio de “cães sagrados”. Segundo Sheldrake, até Sigmund Freud, o pai da Psicanálise, era acompanhado por sua cadela, uma chow, que não era apenas uma companhia ou um animal de estimação, mas parte do processo a que ele submetia os pacientes. Freud acreditava em uma “cura pelo animal de estimação”, nas suas palavras. E, curiosamente, era o animal que avisava quando a sessão tinha terminado.
Sheldrake indica no livro uma série de trabalhos acadêmicos realizados em hospitais e clínicas demonstrando que pacientes que possuem animais de estimação se sentem menos sós, ansiosos e deprimidos. E o bem-estar emocional é um grande aliado de médicos na recuperação de pacientes, porque melhora a resposta imunológica, entre outros benefícios. Segundo o autor, essa interação acontece não por mágica, mas porque animais de estimação oferecem o que poucos humanos são capazes de oferecer: amor incondicional.
Mas o benefício da ligação entre o dono e o animal transcende o mero companheirismo. Segundo o biólogo, os animais cuidam de seus donos, conhecem suas doenças e os ajudam a se tratar, de forma deliberada, como mostram os relatos apresentados em seu livro. Uma mulher do norte da Inglaterra conta que, numa noite de profunda depressão, resolveu se matar tomando uma overdose de calmantes. Seu spaniel chamado William pela primeira e única vez em 15 anos de fidelidade total se colocou agressivamente entre ela e o vidro de remédio, rosnando com fúria e mostrando os dentes. Ela desistiu do suicídio e o cão voltou à mansidão habitual.
Christine Murray, que mora numa cidadezinha perto de Washington, capital dos Estados Unidos, tem uma mestiça de pitbull e beagle chamada Annie. Cerca de duas vezes por semana, Annie pula no colo de Christine e começa a lamber seu rosto furiosamente. Imediatamente, Annie pára o que estiver fazendo e se acomoda no chão. Em poucos minutos, tem um ataque epilético. A cadela não falha. Ela parece saber que a dona vai ter um ataque e a avisa. Há o caso também de uma epilética alemã de Hamburgo que possui um casal de vira-latas. Quando o ataque começa, os dois estão sempre por perto, e um deles tenta se colocar entre a doente e o chão, para amortecer- lhe a queda.
Senso de direção
Desde a década de 1930 o alemão Bastian Schmidt realiza detalhados estudos sobre orientação animal. Ele foi um pioneiro em testar teorias ao abandonar cães em lugares desconhecidos e observar seu comportamento. A observação mais importante colhida por Schmidt foi a de que nos primeiros cinco a 25 minutos o animal não “farejava” o caminho de volta. Ele levantava a cabeça, observava os arredores, como que estabelecendo sua localização. Em seguida, o cão simplesmente sabia a direção de casa – e seguia para lá.
Sheldrake não podia deixar de testar esse poder. O biólogo conheceu, em Leicester, uma collie-de-fronteira mestiça chamada Pepsi que tinha um estranho costume: fugia de casa e reaparecia na residência de algum parente ou amigo do seu dono. No verão de 1996, Rupert Sheldrake instalou um receptor GPS (o sistema de posicionamento global) na coleira de Pepsi e a largou a 3 quilômetros de casa, às 4h55 da madrugada. Às 9 horas da manhã a cadelinha foi achada curtindo um sol tranqüilamente na casa da irmã do seu dono. Cada um de seus movimentos foi registrado pelo GPS. Com a ajuda de um mapa da cidade, Sheldrake descobriu que, assim que foi largada, Pepsi procurou a casa mais próxima conhecida, depois foi para a seguinte e assim por diante. Em pouco menos de quatro horas, já havia passado por 17 lugares guardados em sua memória. Seguindo seu padrão de comportamento, logo ela estaria em casa, pronta para uma nova aventura.
Como animais se guiam? Pelas estrelas, por campos magnéticos? Sheldrake considera essas teorias mecanicistas e ultrapassadas. Cita vários casos de cães que descobriram o túmulo de seus donos sem nem sequer testemunhar a morte deles. E conta a epopéia de Prince, um Irish Terrier que, durante a Primeira Guerra Mundial, saiu de Londres para encontrar seu dono no caos das trincheiras da França (e se tornou uma espécie de mascote das forças britânicas). O que estrelas e campos magnéticos têm 
a ver com isso? 
Telepatia
Rupert Sheldrake afirma que essa ligação entre homens e cães se deve ao longo tempo de convivência entre as duas espécies, que já dura 100 000 anos, quando os primeiros cachorros foram domesticados. Graças a essa conexão, os animais “lêem os pensamentos das pessoas”. Eles parecem sentir quando seus donos precisam de ajuda ou de apoio emocional. Algumas dessas manifestações se revelam em pequenos atos cotidianos. Gatos que desaparecem no dia de ir ao veterinário. Cães que tremem na hora de uma consulta, mesmo que seus donos simulem tratar-se de um simples “passeio”.
Rupert Sheldrake coletou mais de 1 500 casos de supostos contatos telepáticos entre homens e animais. Histórias como a do gato Godzilla, que vive com o relações-públicas David White, em Oxford. Por obrigação profissional, White viaja muito por lugares tão diferentes quanto a África do Norte, o Oriente Médio e a Europa continental. Não importa de onde ou quando David White ligava, Godzilla subia à mesa e ficava ao lado do telefone antes que ele fosse atendido. Mas só nas ligações do dono. Todas as outras eram desprezadas pelo gato. Isso foi testado em várias condições e variações, e Godzilla não falhava. Se o dono liga, ele parece saber. Um caso semelhante ocorre com o cão Jack, de Gloucester: ele também só fica ao lado do telefone quando seu dono liga. Com um detalhe: Jack se manifesta uns dez minutos antes de a ligação acontecer.

Frases

“Os animais têm um tipo de consciência que nós humanos perdemos”
“Todos os seres têm um tipo de aura que os liga ao mundo circundante”








segunda-feira, 3 de outubro de 2011


Belo Monte: desmatamento será equivalente a cidade de Natal


Hidrelétrica no Pará será a segunda maior do país em geração de energia



Belo Monte: desmatamento será equivalente a cidade de Natal
Derrubada de árvores (Foto: Mariana Oliveira / G1)
Pará - A construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu, no Pará, pode ser responsável pelo desmatamento de até 175 km² de florestas da Amazônia, uma área equivalente ao tamanho da cidade de Natal, capital do Rio Grande do Norte, que tem 167 km² de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).



A obra da hidrelétrica de Belo Monte é a maior em andamento no Brasil. A usina será a segunda do país em capacidade de geração de energia, atrás apenas da binacional Itaipu. O governo diz que Belo Monte é essencial para suprir a demanda energética do país em razão do crescimento econômico e, por isso, persiste na construção da usina apesar de todos os questionamentos dos impactos socioambientais.




  A constução da hidrelétrica foi autorizada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) mesmo sem os dados precisos do tamanho da área que será desmatada. A Norte Energia, empresa responsável pela obra – o governo é dono de cerca de 50% da empresa –, diz que ainda está sendo feito um levantamento da área de supressão vegetal e da quantidade de mata que será replantada.


Segundo estimativa de Antonio Neto, gerente de Gestão Ambiental da Norte Energia, podem ser suprimidos entre 30 mil e 35 mil hectares de vegetação (um hectare equivale a 0,01 km²), dos quais entre 40% e 50% são florestas – o restante são pastos ou áreas já desmatadas. Isso representa uma área entre 300 km² e 350 km², sendo que entre 120 km² e 175 km² são florestas.


A área a ser desmatada é a soma das obras de infraestrutura na região para que a usina possa ser construída, como abertura de estradas e construção de acampamentos, mais a área que será alagada pelos reservatórios da hidrelétrica.


De acordo com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o Pará foi o estado que mais desmatou em junho. Em relação a maio, houve um aumento de 82,5% na área de desmatamento detectada. No entanto, o instituto não fez nenhuma relação entre o desmatamento e a obra da usina.


A Norte Energia afirma que as florestas suprimidas para a construção da usina são "antropizadas", ou seja, já sofreram a ação do homem. Ainda de acordo com o gerente da Norte Energia Antonio Neto, haverá replantio como compensação.


"Estamos fazendo um inventário florestal justamente para fazer o levantamento de quanto será extinto de floresta. Na verdade, muita dessa área já era pasto. Pode-se ter certeza de estamos tendo o maior cuidado com a vegetação e os animais, e que essa obra tem o componente ambiental acima de qualquer coisa", afirmou Antonio Neto.


O desmatamento é feito com tratores e motosserras e também manualmente, com foices e facões. Enquanto o desmate é realizado, biólogos atuam no local para afugentar os animais para outras áreas de floresta que não serão desmatadas ou resgatá-los para tratamento.


Diariamente, de acordo com o biólogo Flávio Cardoso Poli, são encontrados de 25 a 30 animais nas áreas desmatadas. Os bichos mais capturados são sapos e cobras, mas também foram registrados casos de tatus, tamanduás e bichos-preguiça. "Muito bicho sai só com o barulho, por instinto de sobrevivência. Não registramos nenhum caso de perda de animais", disse Poli.


Uma das condicionantes determinadas pelo Ibama para a construção da usina foi a construção de uma base de resgate de animais, que está em fase de conclusão pela Norte Energia.


Sociedade civil
Para o empresário Vilmar Soares, que coordena o Fórum Regional de Desenvolvimento Econômico e Socioambiental da Transamazônica e Xingu (Fort Xingu), a área a ser desmatada para a usina não é uma preocupação, uma vez que representa pouco –– cerca de 0,1% – da área de Altamira, o maior município brasileiro em extensão territorial, com quase 160 mil km², cem vezes o tamanho da cidade de São Paulo.


"A usina vai gerar desmatamento em uma área pequena. E, além disso, vai ser compensado com a geração de energia para o Brasil e o desenvolvimento de Altamira", diz o empresário.


O procurador da República em Altamira Cláudio Terre do Amaral discorda. Para ele, além da "grande preocupação" com o desmatamento em razão da obra, há ainda o aumento populacional. O MPF tem, em andamento, trezes ações na Justiça contra a obra - 11 ações civis públicas e duas ações de improbidade administrativa.


"Altamira chegou a ser campeã de desmatamento este ano, obviamente por causa de Belo Monte. E esse impacto do projeto sobre o desmatamento era uma das grandes lacunas dos estudos de impacto ambiental, porque não haviam projeções para o crescimento do desmatamento com o fluxo migratório atraído pela obra."


Conforme o procurador, o MPF tem dados da organização ambiental Imazon que apontam que o desmatamento indireto causado por Belo Monte, "no melhor dos cenários, pode ser de 800 km² e, no pior dos cenários, de mais de 5 mil km²".


Madeira
Um dos pontos polêmicos relacionados ao desmatamento em Altamira é a destinação da madeira retirada. Conforme a Norte Energia, como concessionária da obra, a empresa é também a dona do material retirado.


"Ainda está sendo estudado o que será feito. A madeira pode ser vendida ou utilizada na obra", disse Antonio Neto, da Norte Energia.


O Fort Xingu, entidade que reúne empresários da região, diz que é necessário um "debate mais amplo" sobre a destinação da madeira. Uma das opções, sugere a entidade, seria efetivação de parceria com indústrias madeeiras da região, que estão paradas por falta de matéria-prima. "Estas empresas têm capacidade de produzir de forma sustentável, gerando emprego e renda". A entidade acrescenta ainda que, caso não haja diálogo com a sociedade civil, há risco de "questionamentos das decisões" tomadas pela Norte Energia.
Cacique chora ao saber que Dilma liberou o início das construções
 de belo monte
Obra
A hidrelétrica ocupará parte da área de cinco municípios: Altamira, Anapu, Brasil Novo, Senador José Porfírio e Vitória do Xingu. Altamira é a mais desenvolvida dessas cidades e tem a maior população, quase 100 mil habitantes, segundo o IBGE. Os demais municípios têm entre 10 mil e 20 mil habitantes.

Belo Monte custará pelo menos R$ 25 bilhões, segundo a Norte Energia. Há estimativas de que o custo chegue a R$ 30 bilhões. Trata-se de uma das maiores obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), uma das principais bandeiras do governo federal.

Apesar de ter capacidade para gerar 11,2 mil MW de energia, Belo Monte não deve operar com essa potência. Segundo o governo, a potência máxima só pode ser obtida em tempo de cheia. Na seca, a geração pode ficar abaixo de mil MW. A energia média assegurada é de 4,5 mil MW. Para críticos da obra, o custo-benefício não compensa. O governo contesta e afirma que a energia a ser gerada é fundamental para o país.

"O nosso país é um país que está crescendo. (...) E necessita aproximadamente de 7 mil MW por ano nos próximos dez anos para permitir esse crescimento econômico e o desenvolvimento do nosso país", disse Altino Ventura, diretor de Planejamento Energético do Ministério do Meio Ambiente.



Fonte: G1

Pessoal, pra quem é ligado em preservação, encontramos uma ótima notícia! duas araras ameaçadas de extinção nascem em cativeiro.


Paulo e Paula é o nome das duas ararinha-azul nascidas em cativeiro recentemente em anuncio feito pela Associação para Conservação de Papagaios Ameaçados (ACTP) localizada em Berlin, Alemanha. As araras nasceram há dois meses sendo resultado de um programa de reprodução para conservação espécies raras. 
A ararinha-azul (Cyanopsitta spixii) está criticamente em perigo e talvez até mesmo extinta em seu habitat original no Brasil. A instituição Al Wabra Wildlife Preservation do Sheikh Saoud Bin Mohammed Bin Ali Al Thani possui a maioria dos indíduos existentes e os outros indívuos estão distribuídos no zoológico de Sâo Paulo, Espanha e Alemanha. O tráfico internacional de animal de animais é um dos principais responsáveis pela sua extinção além da destruição do seu habitat e caça ilegal. 
A ararinha-azul mede cerca de 56cm e pertence a ordem dos Psittaciformes (papagaios, periquitos, araras, etc.). Habitava áreas da caatinga seca, floresta ciliares abertas no Nordeste brasileiro na região do município de Curaçá, Bahia. Dada como extinta em 2000, um de seus espécimes voltou para o Brasil em 2002, onde vive em cativeiro no interior de São Paulo. A Arara-azul-de-lear (Anodorhynchus leari) e Arara-azul-grande (Anodorhynchus hyacinthinus) são seus parentes mais próximo, pois pertencem ao mesmo gênero. Ambas possuem status de ameçada de extinção e apresentam projetos de conservação. 

Veja imagem das duas araras: http://gallery.thestar.com.my/thumbnails/2066/019058287_15.jpg

Origem: Biologias
Fonte(Referências): Biologias
Guilherme Santos

domingo, 2 de outubro de 2011

Avaliando um livro didático de ensino médio.

Durante a disciplina de Laboratório de Ensino em Biologia nos foi lançado um grande desafio, em dupla de avaliar e criticar um livro didático seguindo uma ficha de avaliação que nos foi fornecida pelo Guia de Livros Didáticos (PNLD 2012). Tal desafio é de uma responsabilidade enorme, já que é o livro didático que aliamos ao ensino pedagógico.O livro que foi escolhido para esta avaliação é o Biologia e Cidadania – 2º Ano do Ensino Médio de autoria de Ayrton Cesar Marcondes e lançado pela editora Escala Educacional do ano de 2008.






Ao analisar este livro, podemos verificar que o mesmo está bem organizado graficamente, contém apresentação, um sumário contendo todos os assuntos, inclusive as seções extras. É bem contextualizado, apresentando assuntos recentes, que estão na midia, contendo experimentos, quadrinhos de humor que abordam temas importantes como preservação, biotecnologia, e informações extras, com o intuito de informar os alunos e incentivar a visão crítico-social dos mesmos.


Ao final de cada conteúdo, o livro apresenta uma ficha de resumo, abordandos as principais informações do capítulo estudado, um glossário(fixando conceitos) com os principais conceitos contidos no capítulo, além de questões discursivas propostas pelo próprio livro(organizando seus conhecimentos), questões objetivas de vestibulares(testes), e questões discursivas de vestibulares(questões discursivas).

Porém, algumas criticas devem ser ressaltadas, como:
-Somente em algumas ilustrações é possível encontrar a localização das fontes ou acervos onde foram produzidas e falta legenda em algumas imagens;
-Não apresenta indicação de leituras complementares, sites ou documentarios no manual do professor;
-O livro não oferece uma bibliografia que possibilite ao professor uma leitura crítica do conhecimento biológico;
-Não apresenta indicações de leituras diversificadas para os alunos;

No entanto, livro segue praticamente todos os critérios avaliativos contidos no guia de livros didáticos (PNLD), concluindo que ele respeita à legislação, às diretrizes e às normas oficiais relativas ao ensino médio e os princípios éticos e democráticos necessários à construção da cidadania e ao convívio social, é coerente e apresenta uma boa organização e abordagem teórico-metodológica, contextualizando socioculturalmente o conhecimento biológico e a biologia com outras ciências, como história e sociologia. A estrutura gráfica do livro está organizada de forma clara, coerente, legível, sem erros de revisão ou impressão.Apresenta temas polêmicos contemporâneos, favorece a compreensão da biodiversidade do planeta, apresenta a organização dos conteúdos em torno de temas estruturadores do conhecimento biológico, descreve a organização geral da obra, e explicita os objetivos da proposta didático-pedagógica.

Por: Débora Privado e Mariana Utta

Pra vocês que em curiosidade sobre um bom livro didático, ai está um livro com um parecer baseado no Guia de Livros Didáticos PNLD 2012 Biologia.

Parecer dado através do guia de Livros Didáticos PNLD 2012 Biologia.



     Depois de muito analisar o livro, podemos ver que ele corresponde às diretrizes exigidas, embora ele não seja evidente quanto ao caráter laico, ou quanto ao ECA, mas acreditamos que corresponda as normas,caso contrário estaria sob pena de não -publicação.
      Umas das coisas interessantes que vimos durante o parecer é a interdisciplinaridade do livro, que alia as outras disciplinas para compreender a biologia, e os seus processos naturais, proporcionando os alunos um pensamento crítico. Em contrapartida, o livro restringe muito a provas e exames a serem feitos por alunos, faltando mais exemplos práticos do cotidiano deste aluno como manifestações culturais ou artísticas onde é possível se aplicar a biologia.
    Está também de acordo o respeito às imagens que não desrespeitem a ética e os valores sociais, e as imagens contidas possuem as devidas citações no final do livro. Podemos ver que o projeto gráfico do livro é muito bem elaborado, pois há organização no sumário, não há erros ortográficos ou espaciais e as referências bibliográficas estão presentes no final do capítulo. O livro ainda possui outras coisas boas como um dicionário de novos termos, facilitando a leitura, sendo que os textos correspondem às normas, pois possuem linguagem clara sem desvincular os termos corretos.
      Infelizmente, não foi possível realizar um parecer analisando as normas do manual do professor do livro Biologia das Células, dos autores Amabis e Martho, pois este não possui o referido manual, uma vez que o livro não é a versão do professor.
     O livro, apesar de algumas falhas é recomendado por nós que os analisamos, pois apesar de algumas falhas é um livro abrange temas interessantes, correspondem ao conteúdo programado pra o 1°ano, as áreas de conhecimento da biologia são unificadas e impedem o pensamento finalista, inconcebível para a biologia.


Ánalise por: Iraine Duarte e Thiago Henrique

sábado, 1 de outubro de 2011


Estudo diz que habilidade de construir ninhos em aves é aprendida e não inata

Pesquisadores britânicos concluíram ainda que cada pássaro tem técnica diferente

27 de setembro de 2011 | 5h 27
Um estudo britânico concluiu que a arte de construir ninhos não é inata e, sim, aprendida pelo pássaro ao longo da vida.
Pássaro da espécie Ploceus velatus - Steve Evans/Creative Commons
Steve Evans/Creative Commons
Pássaro da espécie Ploceus velatus
Pesquisadores das universidades de Edimburgo, Glasgow e St. Andrews, na Escócia, analisaram filmes de pássaros da espécie Ploceus velatus (o tecelão mascarado do sul) enquanto construíam ninhos em Botsuana, na África.
A espécie foi escolhida para o estudo porque as aves constroem vários ninhos complexos durante uma mesma temporada.
O especialista Patrick Walsh, da Universidade de Edimburgo, disse que o estudo indica que a experiência cumpre "um papel claro" no processo. "Até para pássaros, a prática leva à perfeição", declarou.
O estudo foi publicado na revista científica Behavioural Processes.
As observações dos especialistas revelaram, por exemplo, que cada pássaro varia sua técnica de um ninho para outro e que há casos de pássaros construindo ninhos da esquerda para a direita e também no sentido inverso.
Experiência
Outra revelação é que, conforme ganham mais experiência, as aves derrubam o material que usam em suas construções, como pedaços de grama, com menos frequência.
"Se pássaros construíssem seus ninho de acordo com um molde genético, você esperaria que todos os pássaros fizessem seus ninhos sempre da mesma forma, mas isso não acontece", disse Walsh.
"Os tecelões mascarados do sul demonstraram fortes variações em sua abordagem, revelando que há um papel claro da experiência (na construção dos ninhos)." BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.